É interessante que preparamos lideranças na Igreja: a congregação oferece oportunidades para crianças e jovens serem equipados com o ensino da Palavra, bem como também irem treinando a liderança de diversas formas. Os adultos aperfeiçoam e servem ao Senhor da sua vida, sendo exemplo e inspiração para os mais novos.
Os pais de Moisés participaram desse processo de capacitação do menino, talvez sem saber. Quando Faraó deu a ordem para que os meninos israelitas fossem mortos, Arão e Joquebede – pais de Moisés, colocaram o menino naquele cesto e largaram no rio Nilo, sendo que Míriam – irmã de Moisés, foi acompanhando. Até que a filha do Faraó encontrou e adotou o menino como filho e lhe deu o nome de Moisés.
Ele cresceu no palácio, aprendeu habilidades úteis para a futura libertação de Israel: liderança, escrita, leis e arte de guerra. Aos 40 anos de idade, Moisés matou um egípcio para proteger um hebreu e por isso, teve que fugir para Midiã, onde passou mais 40 anos aprendendo a sobreviver no deserto. Sendo pastor de ovelhas, aprendeu a lidar com essas criaturas medrosas, teimosas e rebeldes, apesar de serem totalmente dependentes de seu pastor. Assim seria o povo de Israel na peregrinação pelo deserto.
Tudo isso foi um curso de capacitação para Moisés, até que certo dia, Deus apareceu a ele no monte Sinai onde cuidava do rebanho, e disse: Eu o enviarei ao rei do Egito para que você tire de lá o meu povo, os israelitas. (Êx 3.10)
A reação natural foi tentar achar um motivo para que Deus escolhesse outro:
Quem sou eu para ir falar com o rei do Egito e tirar daquela terra o povo de Israel? (Êx 3.11)
Eles vão questionar sobre teu nome, e aí o que é que eu digo? (Êx 3.13) Mas os israelitas não vão acreditar em mim. (Êx 4.1)
Eu nunca tive facilidade para falar… eu sempre me atrapalho. (Êx 4.10) Não, Senhor. Por favor, manda outra pessoa. (Êx 4.13)
Decisão de Deus: Eu quero você! (Êx 4.16)