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estudos

19/09/2018

O 3º Mandamento

O Terceito Mandamento
Pastor Daltro Gilson Tomm

Catecismo
Santificarás o dia do descanso.
Que significa isso?
Devemos temer e amar a Deus e, portanto, não desprezar a pregação e a sua palavra; mas devemos considerá-la santa, gostar de ouvir e estudar.

– “descanso’
– “santificar”

Bíblia
Ex 20
“sábado” significa “repouso”
“santificar” (importante não é o dia, mas o que nele se faz: santificar)

IMPORTÂNCIA DO SÁBADO NO AT
(VIDA DIÁRIA NOS TEMPOS DE JESUS pág. 224)
Como o dia judeu começava na noite anterior, o sábado tinha início no crepúsculo da sexta-feira. Ele se iniciava legalmente “com a noite”, mas quando esta começava?
Quando três estrelas surgiam no céu, replicavam os rabinos. Entre “a primeira e a terceira estrelas”, o hazzan subia ao telhado do prédio mais alto da vizinhança, levando com ele a “trombeta do Sábado” do lugar em que era guardada na sinagoga. Devia então soprar
duas notas três vezes (alguns disseram seis vezes, mas nem todos concordaram): a primeira tinha a propósito de advertir os trabalhadores dos campos para que abandonassem suas tarefas, a segunda para dizer aos mercadores que fechassem as lojas, e a terceira indicava que chegara o momento de acender a lâmpada; e, no instante em que era acesa a pequena chama amarela, surgia em todas as casas israelitas uma presença religiosa silente. Eles faziam uso de uma graciosa expressão neste sentido: “O sábado começou a brilhar”.
Na sexta-feira, de fato chamada de “dia da preparação”, a casa fora cuidadosamente limpa, e as mulheres tinham cozinhado todos os pratos que seriam comidos no dia santo – comidos frios, naturalmente, pois não podiam fazer qualquer trabalho doméstico nem
cozinhar nesse dia. Uma das marcas características da boa dona-de-casa era jamais esquecer-se de encher a lâmpada do sábado com óleo e suprir-se com aquelas rodas achatadas de pão, com peixe, tâmaras e figos. As pessoas tomavam banho, especialmente se fizessem algum trabalho sujo, como o dos curtidores. No momento em que a lâmpada era acesa eles se sentavam para uma refeição de que fazia parte o vinho e ervas aromáticas e sobre a qual se invocava urna bênção tríplice. Mas depois disso ninguém comia mais nada até depois de sua ida à sinagoga no sábado de manhã: cujo fato explica a fome dos discípulos do Senhor quando arrancaram espigas e as comeram
num sábado (Mt 12.2). Na sinagoga o povo ouvia a leitura e comentário de alguma passagem bíblica; a seguir voltavam para a refeição do melo-dia, também abençoada de maneira especial. Naqueles lugares onde havia urna Beth ha-Midrash, uma Casa de Aprendizado,os rabinos e doutores da Lei iam a ela no período da tarde a fim de discutir questões teológicas. O povo jantava cerca das cinco horas, mas não sem ter primeiro abençoado a luz, o vinho e as ervas por três vezes, e a noite continuava até que a trombeta dava o sinal de que o sábado terminara. Nessa hora, mesmo se estivessem em meio à refeição, eles se levantavam, lavavam as mãos e faziam um agradecimento sobre urna taça de vinho: o intervalo sagrado na vida comum, o descanso consagrado, findara.
O sábado era então um dia de oração; mas não se tratava de um dia triste. Nada impedia que os pratos fossem bem preparados ou o vinho de superior qualidade. As pessoas eram mesmo aconselhadas a vestir suas melhores roupas. O homem que trabalhara duro
a semana inteira podia sentir o prazer que o próprio Deus sentira ao terminar a criação. Esta a razão pela qual a Lei e os seus comentaristas insistiam tanto para que o descanso fosse escrupulosamente observado. De fato, tem-se até a impressão que o verdadeiro
significado espiritual do sábado, um período em que os homens deviam colocar-se na presença de Deus, o dia consagrado da semana, estava sendo obliterado pelo seu aspecto legalista e ritual: a essência do mandamento relativo ao sábado, aos olhos de muitos, era aquela parte que dizia que ninguém deveria fazer trabalho algum.
As regras que controlavam este descanso e as condições em que ele devia ser observado foram escrupulosamente estabelecidas. A Bíblia fez mais do que estipular o princípio, ela entrou em detalhes e especificou certos tipos de atividades proibidas no sábado: acender
o fogo, por exemplo, ou andar mais de seis estádios. Baseados nessas regras, os rabinos prepararam um código que foi conservado para nós no tratado Shabbath. Havia trinta e nove tipos de atividades proibidas: isto era usado em Israel para o número mais alto possível, quarenta, significando uma quantidade ilimitada. A lista variava desde a semeadura até o transporte de um objeto, incluía atar ou desatar um nó, apanhar qualquer presa e escrever duas letras do alfabeto. Além de regras diretas existiam verdadeiros manuais de conselhos e proibições que eram algumas vezes argumentados, como veremos, com urna sutileza que chegava às raias do excesso bizantino, para não
dizer absurdo, sendo não obstante indício de um desejo profundo de conformar-se à vontade de Deus.
A guarda do sábado veio a tornar-se de tal forma rigorosa que os mais sábios entre os rabinos foram forçados a distinguir entre as diferentes espécies de atividades proibidas a fim de que os desastrosos resultados de uma obediência demasiado passiva pudessem
ser evitados. Por exemplo, desde o período dos macabeus, quando mil israelitas preferiram morrer às mãos dos sírios do que empunhar armas e violar o sábado, e desde os tempos do cerco de Jerusalém por Pompeu, quando os defensores abandonaram os muros no momento em que a estrela do sábado apareceu no céu, foi decidido que lutar em defesa própria no dia do descanso era um ato legítimo. Da mesma forma, foi admitido que a observância do sábado poderia ser interrompida em vista de algum dever religioso superior, corno a circuncisão ou a celebração de certas grandes festas. Também se permitia que a pessoa ajudasse, no sábado, alguém que corresse perigo de vida, mesmo que fosse um animal: Cristo fala desta concessão (Lc 14.5). Mas os judeus mais rígidos não queriam saber desses subterfúgios diante da Lei, sendo esta uma fonte de discussão perene entre as diferentes escolas de doutores: o regulamento da comunidade dos essênios declara explicitamente que é melhor deixar que um animal ou mesmo um homem se afogue do que violar o sábado. Nos dias de Cristo se fazia sentir uma reação contra essa extrema inflexibilidade; e de certa forma pode ser dito que Ele foi o Líder da mesma. Os rabinos liberais afirmaram: “O sábado foi dado a ti, mas tu não foste dado ao sábado”; Jesus, porém, foi mais direto e, devolvendo ao dia santo seu verdadeiro significado espiritual, Ele disse: “O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o
homem por causa do sábado”(Mc 2.27).
Novo Testamento
Jesus: Mt 12.1-14
Mc 2.27
Paulo: Cl 2.16
Cristãos: At 20.7
1 Co 16.1-2
Sétimo dia (depende de quando iniciamos a contagem da semana)
Ex 20.8-11

Terceiro Mandamento
DÉBORA

“Santificaras o dia de Descanso”
Que Significa isso?
Devemos temer e amar a Deus e, portanto, não desprezar a pregação e a sua palavra; mas devemos considerá-la santa, gostar
de a ouvir e estudar.

Questões
1 – Qual é o dia da semana que guardamos como descanso?
2 – Por que a Igreja Cristã escolheu o domingo para seu dia de culto a Deus?
3 – Quando pecamos contra o terceiro Mandamento?
4 – Quando cumprimos o terceiro Mandamento?
5 – Além de irmos aos cultos precisamos nos oferecer em sacrifício de gratidão a Deus. Então de que maneira poderemos nos
oferecer a Deus em sacrifício de gratidão?
Que posso aprender desta lição?
Ouvir e aprender a palavra de Deus é tão importante para a minha alma quanto o é a comida para o meu corpo. Por isso, devo alimentar minha alma regularmente pela leitura da Bíblia e pela participação ativa dos cultos em minha igreja. Sei que, se não a fizer, estarei desprezando a palavra de Deus e, assim, pecando contra a santa vontade de Deus.

Estudo ministrado pela jovem Débora
Fonte: Catecismo Menor