As portas do lar de Lutero estavam sempre abertas a todos. Às vezes havia até 25 pessoas pousando lá. Lutero era incapaz de recusar-se a ajudar as pessoas em necessidade. Dava o pouco dinheiro que tinha aos estudantes pobres e aos amigos. Um a um ele se desfez dos pratos de ouro que Catarina tinha recebido como presente. Ela ralhava com Lutero: “Será que vai mesmo botar tudo fora?” Lutero respondia: “Deus é rico. Ele nos dará mais.”

Lutero dirigia devoções domésticas diárias com sua família e qualquer visitante que estivesse com eles. Na sua casa sempre havia música, pois Lutero sabia tocar alaúde e o pífaro, e era dotado com uma bela voz. Lutero compôs vários hinos, o mais famoso é o “Castelo Forte” de 1528 com base no Salmo 46.

O lar de Lutero pode ser considerado uma “agência missionária” porque Deus estava agindo no coração das pessoas através do ensino da Palavra, e o exemplo de consagração de Lutero e sua família era inspirador.
A tecnologia em nossos dias pode ser uma ferramenta e tanto. É só andar por aí que vemos pessoas com “fones de ouvido” escutando músicas, notícias… e até nos bancos das praças ou mesmo andando, pessoas estão lendo alguma coisa.
Lutero deixa para nós um belo exemplo de dependência de Deus e dos meios da graça. De que ou de quem nós dependemos? Qual o lugar de Deus em nossa vida diária?
Se a tecnologia ajuda, vamos usá-la da melhor maneira. Em vez de tantas músicas e ritmos mundanos, coloque os “fones de ouvido” e ouça músicas cristãs, e leia além de livros, revistas… a Palavra de Deus, porque Ele continua agindo no coração das pessoas e deseja fazer de cada lar uma “agência missionária”. Isso, para que muitos conheçam a Jesus Cristo e sejam salvos por meio da fé nEle.

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