Iniciamos as programações com o culto de Ramos, o qual também é chamado de culto do Domingo da Paixão, onde lembramos esse ano de um acontecimento importante para a igreja cristã. Quando Jesus deixou para a sua igreja (os discípulos) a Ceia de amor e perdão.
Ceia que nos lembra a morte de Jesus, sua obra, seu sacrifício de amor e perdão. Ceia que fortalece a fé e vem ao encontro do pecador arrependido para restaurar o seu relacionamento com o Senhor.
E esta Ceia que estudamos no domingo de ramos(paixão).
Na quinta feira continuamos a falar dela, só que desta vez lembrando a Ceia do antigo testamento. A Ceia Pascal, que foi instituída para comemorar e lembrar da Páscoa, que no antigo testamento tinha como significado “passagem”; “libertação”.
Que nos leva à sexta feira santa que tivemos a lembrança e a comemoração pela morte de Cristo. Sim, comemoração, não por festa. Mas em luto, silêncio e reverência. Onde lembramos a “passagem da vida pela morte de Jesus”. Ele morreu para que eu e você pudéssemos ter perdão e vida eterna.
O caixão, a sepultura era para nós. Mas Ele, o Cristo, tomou nosso lugar. Carregou os pecados do mundo, e assim com seu sangue derramado, vertido na Cruz, temos esperança, podemos ter esperança mais uma vez.
E nessa esperança, nessa espera os cristãos esperam, já lembrando e sabendo do que aconteceu no 3º Dia. O domingo da maior festa cristã. O domingo da RESSURREIÇÃO. O domingo da esperança.
A passagem da morte para a vida, a passagem do que era velho e foi tornado novo. Ocorre com a obra completa de Jesus. Pois como lembra Paulo: “E, se Cristo não foi ressuscitado, a fé que vocês têm é uma ilusão, e vocês continuam perdidos nos seus pecados. Se a nossa esperança em Cristo só vale para esta vida, nós somos as pessoas mais infelizes deste mundo.” 1 Co 15. 17 e 19.
Assim: “Se você disser com a sua boca: “Jesus é o Senhor” e no seu coração crer que Deus ressuscitou Jesus você será salvo. Porque as Escrituras Sagradas dizem: Quem crer nele não ficará desiludido”. Rm 10. 9 e 11.
A ressurreição nos mostra o amor de Deus, o poder de Deus. A ressurreição nos dá a esperança, que a vida não acaba, ela é tornada eterna pelo Eterno.
Por isso, nesta semana, a CELC em Palhoça, meditou em forma de teatro, apresentação das crianças, músicas e pregações, lembrando a importância de estarmos firmados em Cristo. A única esperança para dias melhores. E assim, como Filhos amados que somos, a nossa nova vida em amor dirá que somos filhos de Deus, e que cremos em Cristo.
Somos Filhos da ressurreição, os Filhos da Esperança.
Rev. Vinicius Kressan da Silva.